Um caso de violência e abuso de autoridade está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, envolvendo o procurador Bruno Resende Rabello, da Advocacia-Geral de Minas Gerais. Segundo relatos, Rabello teria agredido verbalmente e tentado agredir fisicamente uma funcionária de um cinema em Belo Horizonte, na última segunda-feira (8).
De acordo com o boletim de ocorrência, o incidente ocorreu em um shopping no centro da cidade, quando Rabello exigiu que a funcionária entregasse o refil de pipoca diretamente em sua sala de cinema, o que não era procedimento padrão. Após receber a pipoca na recepção, ele teria reclamado e tentado forçá-la a obedecer suas ordens, chamando-a de incompetente.
A situação se intensificou quando Rabello começou a filmar a funcionária sem sua autorização, insultando-a e chegando a cuspir e tentar agredi-la. O gerente do cinema chamou a polícia, mas o procurador deixou o local antes da chegada dos agentes.
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Identificado posteriormente através do CPF na nota fiscal da pipoca, Rabello atua na Procuradoria de Direitos Difusos, Obrigações e Patrimônio do estado, com uma remuneração bruta mensal de R$ 35,8 mil.
A Advocacia-Geral de Minas Gerais se pronunciou sobre o caso, afirmando não compactuar com desvios de conduta de seus membros e destacando o direito ao contraditório e à ampla defesa. Já a Polícia Civil informou que ninguém foi conduzido à delegacia na data do incidente e que a vítima deve comparecer para formalizar a representação criminal contra o suspeito para que haja investigação.
Procurado pela reportagem do JuriNews, Bruno Rabello não foi localizado.
O caso suscita questionamentos sobre a conduta de um servidor público que, em vez de exercer sua autoridade de forma legítima, opta por usar sua posição para intimidar e agredir uma cidadã. A investigação em curso deve esclarecer os fatos e eventualmente aplicar as sanções cabíveis ao procurador.
Blog Ponto40
Com informações do JuriNews
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