No recente Mapa da Segurança Pública divulgado pelo Ministério da Justiça, um dado alarmante emerge das estatísticas: o crescente número de suicídios entre profissionais da segurança no Brasil. Os números de 2023 revelam uma realidade sombria, com 129 policiais civis, militares, rodoviários, federais, agentes de segurança e servidores de penitenciárias tirando suas próprias vidas, marcando um aumento de 31,63% em relação ao ano anterior.
A análise por regiões aprofunda o choque: no Norte do país, o aumento foi estratosférico, com uma escalada de 650%. No Sudeste, a elevação chegou a 57,58%, e no Sul, 21,5%. Na região nordeste apesar da diminuição, o Estado do Rio Grande do Norte teve um aumento de 300%. Esses números não são apenas estatísticas frias; são vidas perdidas e famílias destruídas, clamando por uma ação urgente e eficaz.
Diante dessa tragédia, surge a questão crucial: será que finalmente acenderemos um alerta para a saúde mental e o bem-estar dos agentes da segurança pública? É imperativo que qualquer política de segurança comece pelo reconhecimento da vulnerabilidade humana daqueles que carregam o peso da proteção da sociedade.
Essa constatação macabra deve servir como um chamado à reflexão e à ação coordenada entre governos, instituições e a sociedade civil. A proteção dos profissionais da segurança não pode ser apenas uma frase de efeito, mas uma prioridade real e constante. Afinal, garantir a segurança começa por proteger aqueles que dedicam suas vidas a nos proteger.
Que este relato não seja apenas mais uma estatística trágica perdida nas páginas dos relatórios, mas sim um catalisador para mudanças significativas e humanas em nossas políticas de segurança pública.
Blog Ponto40
Com informações de André Azeredo e MJSP
Foto criada por uma IA
Mapa Senasp
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